A Brasil Terminal Portuário (BTP) iniciou 2016 estabelecendo dois novos recordes na movimentação de contêineres. Em janeiro deste ano, a média de produtividade alcançou o patamar de 35,66 MPH/STS (movimentos por hora por portêiner – STS), superando o maior indicador já atingido pela empresa, que foi de 34,11 MPH/STS registrado em maio de 2015. Já em fevereiro deste ano, foi a vez da equipe bater o recorde no navio. Foram 206,82 movimentos por hora durante as descargas e embarques do MSC Geneva, o que corresponde a uma produtividade média de 44,53 MPH por equipamento portuário (STS).
Desde o início de suas operações, em novembro de 2013, a BTP tem demonstrado aumento acentuado em sua curva de produtividade. “Para nós da BTP, ainda mais importante que bater os recordes é manter a consistência na performance, e isso inclui segurança nas operações, otimização dos processos, inovação e excelência no atendimento ao cliente” afirma o diretor-presidente da empresa, Antonio Passaro.
Para Marcelo Patrício, gerente de operações do terminal, um dos segredos para o bom resultado operacional está no planejamento. “As operações na BTP têm amadurecido com o tempo. Desde o ano passado, temos intensificado nosso trabalho na elaboração e revisão de estratégias de pátio e na simplificação de processos” diz o gerente. E continua “Somado a isso, seguimos investindo em mão de obra, com qualificação e treinamento contínuos, realizados em nosso Centro de Treinamento Operacional (CTO)”. Em 2016, a BTP se prepara para aumentar em 20% a grade de treinamentos, totalizando 30.500 horas de capacitação e reciclagem profissional.
De acordo com o diretor de operações do terminal, João Mendes, entre as prioridades traçadas pela empresa, neste ano, está o aumento de produtividade. “Sabemos que a agilidade na prestação de serviços, acompanhada por desburocratização, é fator crucial para retomada do crescimento e garantia de competitividade do setor. Nesse sentido, a BTP tem buscado inovar. Além das iniciativas internas, vamos somar esforços para conquistar a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA), o que proporciona maior confiabilidade e agilidade no fluxo da carga movimentada na BTP”. A OEA é um certificado concedido pela Receita Federal do Brasil, e tem como objetivo reconhecer as empresas participantes da cadeia logística internacional que representam baixo grau de risco em suas operações.
“Nossa visão de médio prazo é atingir padrões internacionais de operação portuária, para elevar o Porto de Santos ao patamar de referência mundial em produtividade”, finaliza o executivo.
Recorde no MSC Geneva
Com 283 metros de comprimento, o MSC Geneva atracou no berço de número 3 do terminal na última quarta-feira (10). No total, foram 1.980 contêineres movimentados.